São coisas demais para minha mente, já não entendo.. está tudo tão abstrato. Tanto sentimentos misturados, alguns bons.. outros péssimos e outros que eu não entendo. No meio de tudo isso apenas entendo que ainda te quero, toda essa confusão deve ser abstinência de você.. de nós. Eu quero que meu lábios novamente toquem aos teus, quero te ver dormindo, te ouvir sussurrar meu nome em seus sonhos, quero estar presente outra vez em sua vida.. ah, quanta falta você me faz menino. Se perto de você estava mal, agora está pior, você é um veneno para mim, um doce veneno que me agrada demais, mas que está me matando aos poucos.
“Ainda ouço teus passos calmos vindo em minha direção, querendo me pegar de surpresa.. você sempre achou engraçado me assustar. Lembro do teu sorriso sofrido que segurava as lágrimas enquanto dizia que me amava, sim isso era verdadeiro. O brilho dos teus olhos adorava iluminar meu dia. Trazia-me rosas, e eu dizia que era clichê porém amava.. rosas brancas e vermelhas, eu implicava. Me lembravam ao flamengo, e como alguém pensaria em dar rosas flamenguistas à uma corinthiana? Você ria da minha conclusão doida, me chamava de louca. Você sempre com esse teu cabelo arrumadinho, eu sempre tentando estragá-lo pra ver você choramingar e falar que isso era algo que se demorava para arrumar.. fazia-me rir como ninguém nunca conseguia fazer. As pessoas que me cercavam sempre comentavam “como mudastes, ele te faz um bem danado” e elas estavam certas, botas-te um sorriso nesse meu rosto sempre tristonho. Eu que sempre gostei da doçura, acabei me acostumando com esse teu cheiro de menta, hortelã....
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Solta o verbo meu jovem.