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“Dor, minha vida anda se resumindo nisso. As pessoas não sabem o que falam, não sabem o quanto me ferem. Não sabem de absolutamente nada. Vocês só pioram tudo. Se não pode me ajudar por favor, não piore as coisas. Eu queria simplesmente dormir, pra sempre. Eu não aguento mais dor. Vocês acham que eu sou forte? Então, tenho algo para lhes contar, eu não sou forte coisa alguma! Sou a pessoa mais fraca, mais frágil que eu conheço. Eu não luto contra a dor, eu deixo ela me dominar. Porque sei que se lutar vou me ferir, e estou fraca demais para suportar mais alguma dor, qualquer que seja ela. Não tenho ninguém ao meu lado para me ajudar, pra me apoiar. Me diga, por qual motivo eu devo suportar tudo isso? Exatamente, não tenho motivo algum, não sei por que ainda estou aqui, nem por quanto tempo ainda estarei. Então me dê valor, agora, por favor, essa é sua ultima chance. Eu posso estar aqui apenas por mais alguns dias, ou pra sempre. Tudo depende. Não quero mais fazer de conta que não há dor nenhuma dominando-me. Qual o sentido em fazer de conta se depois quando voltar a realidade vai doer mais? Fazer de conta que tem alguém que precisa de mim, então tenho que me manter me fazendo de forte e suportar. Fazer de conta que ainda estou viva por dentro e que por isso tenho que me manter viva por fora. Qual o propósito nisso tudo? Não quero mais, não vou mais. Que eu morra de dor. Que eu morra por fora também. Mas sem mentiras, sem faz de conta. Sem ninguém. Só eu e essa dor agonizante que faz cada centímetro de meu corpo tremer. À dor que causou todas essas cicatrizes que estão espalhadas por meu corpo. Talvez isso seja um adeus ou apenas um “olá” de uma nova pessoa.. Tudo depende..”
— (desabotoar-te)

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