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"Isso é apenas uma doce tortura, sou torturada por esse sentimento, pela distância, pela sua indiferença, que aliás, não é nada doce. Finjo não me importar com algo que tem suma importância em minha vida, finjo não ligar pra você. Quando me dizem, "eu o vi hoje, me parecia muito feliz" eu digo "não ligo", idiotas. Como podem acreditar que não ligo em saber que estás feliz sem mim? Como tu pode achar que eu não ligo? Eu posso negar, eternamente negar, mas eu esperava que você não acreditasse em nenhuma palavra que eu digo, pelo menos não sobre o que eu sinto por você. Eu digo que eu deixei de sentir. Ah, como se isso fosse possível. Como se eu pudesse deixar de te amar, é inevitável como o frio no inverno, inevitável como a lágrima quando há dor. Tu é um idiota por acreditar nisso. Mas eres meu idiota, meu tonto, meu somente. Eu vivo sem paradoxo algum. Nada faz sentido sem o teu sorriso. Eu não deveria me torturar tanto assim, não deveria mas o faço. Eu não queria sorrir pra todos, esconder essa dor avassaladora, eu não queria sentir raiva da tua felicidade. Não queria, nem deveria invejar quem te cerca. Por que deixei você me conquistar completamente, se eu já sabia que no final você iria me abandonar? Por que fui tão idiota, tão ingênua? Por que dói tanto assim? Ando me resumindo em "por quês" e em "dores". Eu vivo de lembranças, doces e torturantes lembranças.."
                                                            (Desabotoar-te)
 

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