“Sei que só estará seguro longe de mim, tentarei entender […] A raiva me sobe à cabeça numa intensidade descontrolada, eu lhe avisei, te disse para fugir enquanto ainda havia tempo, o amor anda lado a lado ao ódio. Sempre soube disso, sempre soube que era uma questão de tempo para essa raiva explodir, para o amor se misturar ao ódio. Se afaste, não quero lhe machucar, ou ao menos uma pequena parte de mim que ainda está sã, não quer. O resto de mim grita por morte, tua morte, teu fim. Teu sangue escorrendo por todo o chão, implorando por piedade, entanto eu observo sorrindo, não achando isso nada banal demais. Afinal, o que significa isso contra tudo que me fizestes, contra a forma que mataste-me por dentro. Estou fria, não há mais sanidade ou se quer piedade em mim. Estou seca de sentimentos, tudo foi sugado por minh’alma ao partir para longe de mim. Tudo teve fim, e agora o que terá fim é você.”
— Afinal, isso não é nada..
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Solta o verbo meu jovem.