As pessoas são muito cruéis, elas não entendem a minha dor e me exigem um belo sorriso no rosto todos os dias, fazem as minhas escolhas por mim, isso é algo que nem de longe me parece ser certo. Nada me parece certo. Quando tento mudar, me acham demasiadamente ousada. Pelo que me parece não posso decidir mas nem o que fazer comigo mesma. Vocês não sabem o mal que me fazem. Não sabem a dor que eu sinto. Não sabem dos meus problemas. Por que não vão cuidar dessas suas vidas inúteis e mal cuidadas? As palavras me sufocam, mas não consigo escrever, a dor é demasiada. Eu queria um analgésico para acalmar a dor de minha alma. Queria uma anestesia que me deixasse inconsciente desses problemas por algum tempo. Apenas isso.
“Ainda ouço teus passos calmos vindo em minha direção, querendo me pegar de surpresa.. você sempre achou engraçado me assustar. Lembro do teu sorriso sofrido que segurava as lágrimas enquanto dizia que me amava, sim isso era verdadeiro. O brilho dos teus olhos adorava iluminar meu dia. Trazia-me rosas, e eu dizia que era clichê porém amava.. rosas brancas e vermelhas, eu implicava. Me lembravam ao flamengo, e como alguém pensaria em dar rosas flamenguistas à uma corinthiana? Você ria da minha conclusão doida, me chamava de louca. Você sempre com esse teu cabelo arrumadinho, eu sempre tentando estragá-lo pra ver você choramingar e falar que isso era algo que se demorava para arrumar.. fazia-me rir como ninguém nunca conseguia fazer. As pessoas que me cercavam sempre comentavam “como mudastes, ele te faz um bem danado” e elas estavam certas, botas-te um sorriso nesse meu rosto sempre tristonho. Eu que sempre gostei da doçura, acabei me acostumando com esse teu cheiro de menta, hortelã....
Verdade.
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