Eu preciso de tempo. Pra pensar. Pra amar. Ou seja para o que for. Preciso de mais tempo ao seu lado, mais tempo nublado do jeito que eu gosto. Eu sou inconstante, sou mutante sem rumo ou direção. Não me apetece pedir perdão. Pelo que fiz, pelo o que eu fui, pois era exatamente o que eu queria.. o que me apetecia ser. Mas eu não me aguento, sempre me re-invento, me sustento apenas no sorriso teu. Mas agora estou sem chão, é como se um ladrão tivera roubado minha alegria porque achava que eu não merecia ser feliz neste momento. Sempre me supero, todo tempo te espero, para alimentar-me do sorriso teu. Eu sou uma metamorfose, sou algo que sempre explode, de raiva ou de agonia. Eu não sei se escrevo, ou apenas descrevo o que meu coração grita aos meus ouvidos. Minha vida vive cheia de olvidos, sentimentos sofridos que seguem jogados ao chão.
“Ainda ouço teus passos calmos vindo em minha direção, querendo me pegar de surpresa.. você sempre achou engraçado me assustar. Lembro do teu sorriso sofrido que segurava as lágrimas enquanto dizia que me amava, sim isso era verdadeiro. O brilho dos teus olhos adorava iluminar meu dia. Trazia-me rosas, e eu dizia que era clichê porém amava.. rosas brancas e vermelhas, eu implicava. Me lembravam ao flamengo, e como alguém pensaria em dar rosas flamenguistas à uma corinthiana? Você ria da minha conclusão doida, me chamava de louca. Você sempre com esse teu cabelo arrumadinho, eu sempre tentando estragá-lo pra ver você choramingar e falar que isso era algo que se demorava para arrumar.. fazia-me rir como ninguém nunca conseguia fazer. As pessoas que me cercavam sempre comentavam “como mudastes, ele te faz um bem danado” e elas estavam certas, botas-te um sorriso nesse meu rosto sempre tristonho. Eu que sempre gostei da doçura, acabei me acostumando com esse teu cheiro de menta, hortelã....
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Solta o verbo meu jovem.