[…] Ainda me pergunto, o quão tola fui? Acreditando que apareceria um príncipe encantado pra me fazer feliz, que teria alguém pra ficar vendo o pôr-do-solcomigo. Alguém que me fizesse sorrir toda hora, que as lágrimas não existiriam. Pensei que nunca iria beber, que nunca me machucaria, que nunca alguém iria me magoar tanto a ponto de que meu coração ardesse, latejasse, tanto mas tanto que eu teria vontade de arrancá-lo de meu peito. Num pensei que desejaria dormir e nunca mais acordar. Sinceramente, eu não sabia o que era dor, nunca havia sofrido por uma pessoa. Nunca havia passado noites em claro chorando, nem muito menos bebido pra esquecer. Eu pensava que minha vida seria igual a um conto de fadas, mas acabou que era um “conto de farsas”.
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Solta o verbo meu jovem.