Sou uma reclamona, sou um ser notavelmente irritante. Isso é meu dom. Eu irrito. Irrito mordendo, fazendo cócegas.. Já fui muitas vezes “derrubada”. Mas pro azar de vocês aprendi à derrubar. Do mesmo jeito que sei amar, também sei odiar. Mas não acho que tenha não gostado tanto alguém a ponto de odiar. Ódio me parece uma palavra muito forte. Forte como um dinossauro pronto pra atacar. Tenho a mente muito fértil. Adoro inventar. Sou o cúmulo da loucura.. parece que loucura é realmente o meu forte. Mas, eu procuro sempre me adaptar ao ambiente em que vivo e sinceramente o mundo não me parece um lugar nada normal. Certas pessoas realmente me enojam, as vezes tenho vontade de acariciar o pescoço delas com uma faca.. mas não o faço. Sou extremamente estressavel, como um vulcão eu posso explodir a qualquer momento. E bom.. se eu fosse você não seria nem louca de estar perto de mim quando isso acontecer.
“Ainda ouço teus passos calmos vindo em minha direção, querendo me pegar de surpresa.. você sempre achou engraçado me assustar. Lembro do teu sorriso sofrido que segurava as lágrimas enquanto dizia que me amava, sim isso era verdadeiro. O brilho dos teus olhos adorava iluminar meu dia. Trazia-me rosas, e eu dizia que era clichê porém amava.. rosas brancas e vermelhas, eu implicava. Me lembravam ao flamengo, e como alguém pensaria em dar rosas flamenguistas à uma corinthiana? Você ria da minha conclusão doida, me chamava de louca. Você sempre com esse teu cabelo arrumadinho, eu sempre tentando estragá-lo pra ver você choramingar e falar que isso era algo que se demorava para arrumar.. fazia-me rir como ninguém nunca conseguia fazer. As pessoas que me cercavam sempre comentavam “como mudastes, ele te faz um bem danado” e elas estavam certas, botas-te um sorriso nesse meu rosto sempre tristonho. Eu que sempre gostei da doçura, acabei me acostumando com esse teu cheiro de menta, hortelã....
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Solta o verbo meu jovem.