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“Ele. Simplesmente uma palavra, uma pessoa.. isso resume minha dor. Eu jamais me senti assim, tão pouco amei assim, sempre lhe amei é claro, porém de uma forma controlada, aceitável. Pensei que já havia sofrido todo o sofrimento de uma vida inteira, que não havia mais dor. Mas isso, realmente a vida acha que sou tão forte para aguentar isso? Não.. sou forte coisa alguma. Me dei conta disso agora, já não sorrio. Não tenho vontade de fazer nada, já não saio.. Meus amigos já se cansaram de tentar me animar, me fazer desistir de toda essa melancolia, dessa dor.. querem fazer-me desistir de ti, mas já não consigo. Sou fraca demais para viver sem teu sorriso. Eles estão desistindo de mim por não desistir de ti. Isso não é certo, concorda? Eles não tem direito algum de quererem obrigar-me a fazer isso. Por mais que eu esteja sofrendo, esteja feito um zumbi, morta por dentro. Sei que longe de ti estaria pior, também estaria morta por fora e não haveria mais solução. Choro noite e dia, digo entre soluços teu nome, imploro por ver-te.. mas não há mudança aparente. Não lhe vejo, sequer sinto mais. Sinto-me gelada.. congelada. Não mudo, não reajo. Queria poder viver em um mundo de fantasia, pois a realidade me é muito dolorosa. As vezes te quero dizer “vades de aqui, já não desejo tua presença em minha vida” mas em outras, sinto que morrerias sem ti. Não compreendo-me, nem a ti compreendo. Somos feito noite e dia, sol e chuva. Como doce e amargo. Somos totalmente oposto, porém quando juntos somos a união perfeita. Ou éramos.. me parece que já não pensas assim, já não sente minha falta. Vivo balbuciando palavras sem sentindo, creio que estou paranoica, estou louca sem você aqui. Escrevo cartas, escrevo.. eu apenas escrevo. Não faço mais nada de minha vida se não escrever sobre ti, sobre nós, ou sobre o que fomos. Estou morta, ou talvez ainda esteja morrendo.”
— Seguir ou desistir, esta é a questão 

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