“É um vazio impreenchível que tem tomado conta do meu ser. Não sei se é tristeza, saudade, o caralho à quatro ou apenas solidão. Só sei que ás vezes até respirar dói, que ás vezes eu fecho os olhos com força pra obrigar as lágrimas à voltarem. Tenho vontade de sumir, de passar o dia me desmanchando em lágrimas. Queria ser egoísta o suficiente pra acabar com isso.. isso que nem sei direito o que é. Mas que ás vezes me trás uma tristeza arrebatadora e noutras uma felicidade incompreensível, porém infelizmente passageira, ela dura no máximo cinco minutos que é o tempo suficiente pra você vir atona na minha mente. Nunca entendi o que era saudade, mas conhecia a dor que causava. Uma espada atravessando meu peito, de novo e de novo, não chega nem aos pés da saudade, eu iria sorrir e agradecer. Saudade meio que me destrói, acaba com a imunidade da minha alma, do coração. Eu só queria saber o que fazer com toda essa dor que tenho de sobra. Ou como lidar com tudo isso que não entendo.. será algo passageiro assim como minha felicidade? Eu estou sinceramente tentando explicar tudo o que está acontecendo, mas cada vez que começo escrever sobre a parte que realmente dói, tenho vontade de mandar tudo se ferrar, bater a cabeça contra qualquer coisa que consiga me apagar. Sou fraca pra caralho e não tá legal ficar bancando a forte. Queria conseguir ser forte ao menos uma vez, nem que fosse só pra conseguir desistir de tudo, porque olha.. não tá nada fácil.”
— Se eu não entendo, como vou lidar com isso?
Comentários
Postar um comentário
Solta o verbo meu jovem.