“Queria estar bem longe daqui, longe de todos.. menos de você. Quem dera, a gente longe de tudo isso, velejando, caminhando, sinceramente tanto faz. Eu apenas queria estar contigo de mãos dadas, observando a diferença de tamanho de nossas mãos e rindo. Vendo o céu rosa meio roxo que leva o sol, trás a lua. Lua cheia, refletindo o teu rosto.. ah, tão majestoso. Queria que tudo isso que estou passando agora virasse passado, que se você me fizesse chorar fosse de rir. Eu não queria te culpar por minha tristeza, mas.. o que fazer se és o mais óbvio motivo disso tudo? Tua ausência mesmo na presença, tão paradoxal, porém real. Não é nada fácil te ver agora, com ela e não querer chorar. Ainda não me acostumei, sequer me conformei de vê-los juntos. Já não vou pedir que ela lhe cuide pois é meu papel, o qual ela faz tão errado e mal feito. Isso me dá raiva, repugno.. ela não deveria estar aí no meu lugar. Não.. deveríamos estar juntos, em uma rede observando o mar se acalmar, enquanto o vento assoviava uma canção tão bem conhecida por nós. Eu cantarolaria em teu ouvido e te faria sorrir, é isso que deveria acontecer. E nem venham com esse papo de que ”nada é como deveria ser” pois comigo é, ou ao menos será. Algum dia.. em um outro dia, em outra hora. Não importa quando.”
— Eu queria, não. Eu quero.
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Solta o verbo meu jovem.