“Eu queria sorrir, simplesmente sorrir como se nada tivesse acontecido. Como se eu não tivesse passado a noite anterior afogando as mágoas e afogando-me em minhas lágrimas. Porém já não consigo controlar as lágrimas, e nem mais curvar um sorriso bonito com tanta falsidade. Respirar é difícil, sinto um nó em minha garganta, um nó que guarda lágrimas, gritos sufocados que podem explodir a qualquer palavra que eu diga. Nunca foi assim tão difícil viver, sobreviver. Tive que me afastar de tudo e todos para poder sobreviver em meio à tudo isso, me sinto fraca mas não consigo desistir dessa pose de garota forte que aguenta qualquer decepção e que já se acostumou com a tristeza. No começo, os motivos da tristeza eram tão fúteis que eu já nem ligava. Me sentia uma porcelana rara que quebrava até com um toque suave. Porém agora, estou mais para um galho de uma roseira repleta de espinhos para quem tentar se aproximar, mas que quebra fácil até demais. Sinto vergonha de dizer que sofro, que choro, que quero gritar porém não posso. Ando desligada demais, desligada de tudo. Sou meio que a chuva que ainda não venho, sinto que não posso decepcionar ninguém revelando o quão sou fraca. Sou guerreira, tenho cicatrizes de todas essas “guerras” que ganhei. Porém agora me ão pego desprevinida, estou desarmada, sem escudo. Sou uma princesa que está de coroa, vestido e salto alto e mesmo assim tem que lutar, mesmo despreparada. Lutarei, como uma boa guerreira, eu só espero poder ouvir no final “relaxa.. a guerra já acabou”.”
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Tristeza, dores, guerras, essa é o que tem pra hoje princesa.
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Solta o verbo meu jovem.