“Aquela garota que passava horas chorando por ti? Que rastejava aos teus pés, passava horas frente ao espelho se arrumando apenas para tentar agradar-te? Sinto ou talvez nem sinta tanto assim, em dizer que ela morreu. Ou caso você não compreenda a ironia da palavra morte, pois sempre fostes lerdo demais para entender o que eu queria dizer, vou te explicar, pela ultima vez fazer questão de que você entenda algo que eu digo. Morreu a parte idiota de mim, a parte que lhe pertencia, a que matava e morria por ti. Aquela parte que eu mais amava, ou talvez apenas gostava.. não sei ao certo. Perto de você eu vivia confusa, com essas tuas meias palavras, brigas sem razão aparente. Você sempre foi, desculpe a palavra porém é necessária, foi estúpido. Sinceramente era o cúmulo da estupidez. Me pergunto, como pude ser tão tola em te amar por tanto tempo? Acho que é porque sempre tive uma queda por idiotas, ou talvez um abismo, sério.. não consigo entender ao certo o que me “prendia” à você. Sempre tão tolinho, me chamando de complexa e dizendo que eu “falava difícil”, acho que é isso. Teu jeito criança e eu o jeito adulta. Mas enfim, espero que agora entenda. Essa parte morreu, e acho que você deve saber não é? Mortos não ressuscitam.”
— E dessa vez, é pra sempre.
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Solta o verbo meu jovem.