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“Aquela garota que passava horas chorando por ti? Que rastejava aos teus pés, passava horas frente ao espelho se arrumando apenas para tentar agradar-te? Sinto ou talvez nem sinta tanto assim, em dizer que ela morreu. Ou caso você não compreenda a ironia da palavra morte, pois sempre fostes lerdo demais para entender o que eu queria dizer, vou te explicar, pela ultima vez fazer questão de que você entenda algo que eu digo. Morreu a parte idiota de mim, a parte que lhe pertencia, a que matava e morria por ti. Aquela parte que eu mais amava, ou talvez apenas gostava.. não sei ao certo. Perto de você eu vivia confusa, com essas tuas meias palavras, brigas sem razão aparente. Você sempre foi, desculpe a palavra porém é necessária, foi estúpido. Sinceramente era o cúmulo da estupidez. Me pergunto, como pude ser tão tola em te amar por tanto tempo? Acho que é porque sempre tive uma queda por idiotas, ou talvez um abismo, sério.. não consigo entender ao certo o que me “prendia” à você. Sempre tão tolinho, me chamando de complexa e dizendo que eu “falava difícil”, acho que é isso. Teu jeito criança e eu o jeito adulta. Mas enfim, espero que agora entenda. Essa parte morreu, e acho que você deve saber não é? Mortos não ressuscitam.”
— E dessa vez, é pra sempre. 

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“Ainda ouço teus passos calmos vindo em minha direção, querendo me pegar de surpresa.. você sempre achou engraçado me assustar. Lembro do teu sorriso sofrido que segurava as lágrimas enquanto dizia que me amava, sim isso era verdadeiro. O brilho dos teus olhos adorava iluminar meu dia. Trazia-me rosas, e eu dizia que era clichê porém amava.. rosas brancas e vermelhas, eu implicava. Me lembravam ao flamengo, e como alguém pensaria em dar rosas flamenguistas à uma corinthiana? Você ria da minha conclusão doida, me chamava de louca. Você sempre com esse teu cabelo arrumadinho, eu sempre tentando estragá-lo pra ver você choramingar e falar que isso era algo que se demorava para arrumar.. fazia-me rir como ninguém nunca conseguia fazer. As pessoas que me cercavam sempre comentavam “como mudastes, ele te faz um bem danado” e elas estavam certas, botas-te um sorriso nesse meu rosto sempre tristonho. Eu que sempre gostei da doçura, acabei me acostumando com esse teu cheiro de menta, hortelã.
As lembranças chegam em minha mente tão vivas, tão intensas, assim como o sentimento.  Chega arder.  Mas eu me prometi, que eu ia te deixar em paz, não ia mais correr atrás, iria te deixar ser feliz, ia tentar ser feliz, ia ser fria, eu não atendia seus telefonemas, eu sabia que estava sendo  forte demais , você dizia que estava sofrendo, mas pode crer, eu estava mais, tu não sabe o quanto tá doendo te ignorar, mas é melhor pra nós dois. Estou com o celular na mão, quero te ligar, até pensei em colocar o efeito de voz, pra você não reconhecer, veja que coisa mais medíocre.. à que ponto eu cheguei. Então, liguei a música no último volume, a nossa música. Eu estava me acabando em lágrimas. Então eu vejo meu celular vibrar, era uma sms, de um número estranho, então fui ler e nela dizia; “ Oi pequena, sou eu, mandei de outro número porque sabia que se tu reconhecesse o meu número nem iria ler, POR FAVOR AGORA QUE COMEÇOU LER TERMINA.. ” eu tive que rir, ele me conhecia tão bem.. eu já esta