“[…] Balbuciava coisas insanas frente ao espelho enquanto vestia uma máscara em seu rosto, uma que não lhe pertencia à muito tempo.. a máscara sorriso. Vestia seu rosto também com maquiagem – bonita? – se indagava e automaticamente a resposta lhe vinha à mente – não, bonita não, apenas mulher –. Se não estivesse tão seca de ódio talvez estaria a soar de nervoso ou a chorar de antecedência.. Mas não, tinha apenas pele e olhos secos. Secos pela doçura do ódio que parecia fazer-lhe mais forte, mais valente, mais mulher. Ela amava e adorava-se em sigilo, pois fora proibida de amar à qualquer ser.. fora proibida por seu próprio coração, que está cansado de tanta dor e que agora está congelado por um tempo indefinido.”
— Apenas mulher..
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Solta o verbo meu jovem.