“Você chegou cabisbaixo, meio desligado ou talvez totalmente. Me encarou e simplesmente fez-me uma pergunta, “Me diga, o que você viu neste rapaz?”. Então lhe contestei ”Ele é carinhoso, não enlouquece quando bebe, muito menos se emburra quando está com ciúmes de mim. Na verdade nem sei se ele sente sabe? Pois confia em mim. Ele também não fala de boca cheia, não é louco por futebol, ele não fala dormindo. Protege-me, está sempre ao meu lado seja como for, agüenta minha tpm, faz questão de saber de cada detalhe do meu dia, me ouve, me entende. Ele não discute por qualquer motivo fútil, é romântico, me dá flores vermelhas e não brancas como você me dava. Só quer quando eu quero, não sai de casa sem mim e nem fica fazendo ciúmes com suas amiguinhas..” você, nem me deixou terminar e já disse “Então, quero que você seja feliz com ele” e eu meio risonha disse “Bom.. acho que é meio tarde pra falar isso” você confuso me pergunta o “por quê” “Não consegui levar adiante” eu disse, você me pareceu mais confuso ainda, então balbuciou meio surpreso “Mas por quê? Ele não era todo perfeito como você acaba de me dizer?” bom, eu poderia ter inventado mil motivos para o fim. Poderia ter dito que ele mudou, deixou de ser esse cara perfeito pelo qual eu havia me apaixonado, que ele havia virado um cafajeste, também poderia ter dito que ele tinha me traído ou algo do tipo, mas eu sabia que eu tinha de ser sincera contigo, então lhe disse “O único motivo pelo qual eu não o quis, é porque ele não era você”.”
— Não era você..
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Solta o verbo meu jovem.