“Me parece que parei no tempo, mas que o tempo não parou em mim. Meus sentimentos já são tão antigos, desgastados. As lembranças tão velhas que estão quase virando pó. Vivo nessa mesmice de te amar, amar e sempre amar mais um pouco. Enjoei disso, mas não consigo sair dessa droga de paixão. Já não gosto mais de rosas vermelhas, tão pouco brancas. Nada mais me agrada, nada do passado.. à não ser você. Já você, creio que já nem se lembra mais de minha existência, bom.. talvez até lembra, mas já não se importe. Se é que algum dia chegou à se importar. Mas enfim, só sei que não dá mais pra ficar presa no passado. Já não aguento esse rotina sofrida em que vivo. Então mesmo que não se importe, acho que se você tem um pouco de compaixão, venha e me diga. Diga que não se importa, peça que eu lhe esqueça.. já que sempre fiz questão de atender teus pedidos, se preciso apele, pois nunca resisti aos teus apelos. Por tudo o que fomos, faça isso. Vai doer, mas vai passar, ao contrário dessa dor que está aqui, se misturando com a esperança e com as lembranças.”
— O passado é uma droga.
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Solta o verbo meu jovem.