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“Não tenho mais inspiração alguma para escrever nada, já não sinto coisa alguma por nada. O apego? Nem sei mais o que significa isso. O sofrimento muda as pessoas, mas infelizmente pra pior. O amor sempre andou lado à lado com o ódio, basta um empurrão para os dois mudarem de lado. O que eu sentia por “ele” já não passa de ódio, porém o que mais seria? Depois de tudo que me fez passar, sentir. Eu passei os piores dias, meses, anos de minha vida amando-o. Perdendo meu valioso tempo com pessoa fúteis que nunca mereceram esse sentimento. Pessoas que jamais irão mudar, e eu feito tola fiquei esperando que mudassem. Foi ingenuidade minha, eu sei.. Porém não tenho culpa, sempre espero demais das pessoas, sempre penso que elas são boas e que não irão me magoar. Agora concordo plenamente com aquela frase “Gente boazinha só toma no cu”. Pois só toma mesmo, e também toma murro na cara, da vida. Apanha demais, a vida te espanca sem dó algum, e as pessoas em vez de te ajudarem, pegam e acabam com o teu psicológico, com a tua moral, com tudo. Elas não estão nem aí pro que você acha ou deixa de achar. Mas enfim, o assunto era “ele”, e sinceramente.. todo cara que é chamado de “ele” por uma garota apaixonada, vai ser um completo filha da puta e vai te magoar mais que todos, e mesmo assim você vai continuar amando ele, até que um dia você percebe o quanto está sendo idiota, mas mesmo percebendo você não vai mudar, até que quebre a cara outra vez, até que você apanhe tanto da vida que já não consiga mais sair do chão. Então, quando isso acontecer, depois que você conseguir se levantar nunca mais vai querer saber desse “ele”, aliás, não vai querer saber de paixão alguma por um bom tempo.”
— Mesmo apanhando da vida, tu não desiste né? - 

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“Ainda ouço teus passos calmos vindo em minha direção, querendo me pegar de surpresa.. você sempre achou engraçado me assustar. Lembro do teu sorriso sofrido que segurava as lágrimas enquanto dizia que me amava, sim isso era verdadeiro. O brilho dos teus olhos adorava iluminar meu dia. Trazia-me rosas, e eu dizia que era clichê porém amava.. rosas brancas e vermelhas, eu implicava. Me lembravam ao flamengo, e como alguém pensaria em dar rosas flamenguistas à uma corinthiana? Você ria da minha conclusão doida, me chamava de louca. Você sempre com esse teu cabelo arrumadinho, eu sempre tentando estragá-lo pra ver você choramingar e falar que isso era algo que se demorava para arrumar.. fazia-me rir como ninguém nunca conseguia fazer. As pessoas que me cercavam sempre comentavam “como mudastes, ele te faz um bem danado” e elas estavam certas, botas-te um sorriso nesse meu rosto sempre tristonho. Eu que sempre gostei da doçura, acabei me acostumando com esse teu cheiro de menta, hortelã.
As lembranças chegam em minha mente tão vivas, tão intensas, assim como o sentimento.  Chega arder.  Mas eu me prometi, que eu ia te deixar em paz, não ia mais correr atrás, iria te deixar ser feliz, ia tentar ser feliz, ia ser fria, eu não atendia seus telefonemas, eu sabia que estava sendo  forte demais , você dizia que estava sofrendo, mas pode crer, eu estava mais, tu não sabe o quanto tá doendo te ignorar, mas é melhor pra nós dois. Estou com o celular na mão, quero te ligar, até pensei em colocar o efeito de voz, pra você não reconhecer, veja que coisa mais medíocre.. à que ponto eu cheguei. Então, liguei a música no último volume, a nossa música. Eu estava me acabando em lágrimas. Então eu vejo meu celular vibrar, era uma sms, de um número estranho, então fui ler e nela dizia; “ Oi pequena, sou eu, mandei de outro número porque sabia que se tu reconhecesse o meu número nem iria ler, POR FAVOR AGORA QUE COMEÇOU LER TERMINA.. ” eu tive que rir, ele me conhecia tão bem.. eu já esta