“Ela está calma, leve. A tortura não lhe atormenta mais, creio que se acostumou com toda essa loucura que à cerca. Enfim, na verdade ela sempre soube que se acostumaria, porém ela sempre foi tão não adaptável, nunca se encaixava em lugar algum.. Logo ela, tão diferente. Sempre querendo ser invisível e cada vez era mais notada. Essa garota que gosta de correr na terra úmida de pés descalços para sentir o chão macio, repleto de vida nova. Garota, de onde veio toda essa força de vontade? Essa confiança, esse caráter tão guerreiro? Contestou-me “Da dor meu bem, da dor..”. Pois te digo, estás com um sorriso tão lindo ultimamente, um sorriso que encanta, ilumina. Tua felicidade anda contagiando, princesa. Te peço que continue assim, tão forte. Ou ao menos finja ser, porque os estranhos não precisam saber dessa dor, os que tu ama sofrerão contigo e sei que não queres isso, e bem.. teus inimigos, não lhes dê esse gostinho, eres forte.. mais forte que todos eles juntos. Você se supera a cada dia, cada hora, cada instante. Que orgulho tenho de ti, pequena minha.”
— Foi a dor
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Solta o verbo meu jovem.