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“Músicas no aleatório, eu já estava um caco ambulante mas aí começou tocar “Birdy - Skinny Love”, então desabei. Comecei lembrar de como teu cheiro era bom.. um azul marinho cheiro de mel, e também de como eu me questionava por que é que eu não podia dar uma cor as cheiros, sabe, pra poderem entender o quão o perfume era bom.. você gargalhava e dizia que eu era “maluca” mas que devia ser por isso que você me amava. Bom, então acho que deixei de ser maluca, ou você passou à não gostar da minha maluquice, ou será que nunca houve amor? Pô, não entendo.. era tão daora a gente junto ouvindo projota, sorrindo, eu rindo das tuas piadas sem graça. Eu te chamando de otário por me acordar de madrugada ligando só pra “ouvir minha voz”, você cantarolando pra mim dormir. Por ti comecei ouvir “Los Hermanos” e aliás.. nunca te disse mas as músicas deles sempre ficavam melhor na tua voz rouca e despreocupada. Saudade de quando me chamava de “minha mulher” de quando sorria do meu sorriso.. mas enfim, tudo isso acabou não é mesmo? Agora apenas quero que respondas algumas perguntas. Eu te fiz feliz? Todo esse tempo que estivemos juntos.. Me diga, pra você também foram os melhores momentos de tua vida? Você também amou ou fui eu quem pelos dois? E a mais importante de todas.. Ainda sente falta de nós dois.. ou melhor, ainda existe “nós dois”?”
— Antigo amor

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“Ainda ouço teus passos calmos vindo em minha direção, querendo me pegar de surpresa.. você sempre achou engraçado me assustar. Lembro do teu sorriso sofrido que segurava as lágrimas enquanto dizia que me amava, sim isso era verdadeiro. O brilho dos teus olhos adorava iluminar meu dia. Trazia-me rosas, e eu dizia que era clichê porém amava.. rosas brancas e vermelhas, eu implicava. Me lembravam ao flamengo, e como alguém pensaria em dar rosas flamenguistas à uma corinthiana? Você ria da minha conclusão doida, me chamava de louca. Você sempre com esse teu cabelo arrumadinho, eu sempre tentando estragá-lo pra ver você choramingar e falar que isso era algo que se demorava para arrumar.. fazia-me rir como ninguém nunca conseguia fazer. As pessoas que me cercavam sempre comentavam “como mudastes, ele te faz um bem danado” e elas estavam certas, botas-te um sorriso nesse meu rosto sempre tristonho. Eu que sempre gostei da doçura, acabei me acostumando com esse teu cheiro de menta, hortelã....
“Eu poderia muito bem desistir de você agora, poderia decidir te esquecer de vez e não voltar mais atrás. Porém não.. sei que nada foi em vão, nada será em vão. Tanto tempo te amando, sofrendo, chorando, passando noites em claro viajando olhando tua fotografia, pra desistir agora, jogar tudo no lixo como se não tivesse valido nada. Podem anotar aí, ainda vamos entrar juntos na igreja, e de preferência pra casar. Vamos ainda educar nossos filhos, mimar, amar. Teremos dois, um menino e uma menina, seremos os pais mais corujas do mundo inteiro, ensinaremos eles a gostar de rock, e torcer para nosso time. Iremos passar tardes assistindo filmes, noites assistindo jogos, seremos um casal nada normal. Amor nunca irá falta, meu bem. Sei que ainda serei eu a ser chamada de “minha princesa” “meu amor”, por ti. Pois bem sei que Deus nunca faria-me amar alguém por tanto tempo e tão intensamente se não fosse pra valer à pena no final. Cada lágrima de agora corresponderá a dez sorrisos no futuro. ...
“Sei que pronto já me mandarão.. ou melhor exigirão que eu vá dormir, porém não quero, pois sei que é só uma questão de fechar os olhos pra tua imagem vir a minha mente, tão vívida, tão clara.. como se você estivesse aqui, ao meu lado. Porém.. não quero explicar, contar à ninguém a falta que você me faz, não quero dizer que é só deitar no travesseiro que eu sinto abstinência do teu amor. Não é nada fácil esconder que ainda me importo, que é como uma lança que atravessa meu peito, quando te vejo com outra. Difícil também é aceitar que eu te perdi, e creio que é pra sempre. Que nunca mais sentirei teu perfume em minha roupa, não.. não é fácil. E sei que ninguém será capaz de preencher esse vazio que você deixou em meu peito quando partiu, que ninguém jamais irá substituir-te. Eu nunca fui boa nisso de superar e creio que não será agora que isso mudará.” —  E a noite me traz dor.