“Rosas negras pra me lembrarem teus olhos, com um aroma forte que me recorda teu perfume. Me pergunto o que mais posso fazer para de certo modo, te sentir aqui comigo.. Ah, talvez eu compre um perfume igual ao teu e passe na roupa tua que aqui foi deixada, ela me seria uma ótima companhia nessas noites amarguradas sem ti. Eu também posso aprender desenhar, pra assim poder rabiscar teu rosto em qualquer parte. Porém.. nada disso seria o bastante. Sinto falta de ver os teus olhos se estreitando quando você ria. Eu me recordo muito bem que ás vezes você tentava esconder tua tristeza com sorrisos malfeitos, eles sequer chegavam a tocar teus olhos. Lembro também da minha falta de coragem de te perguntar o porque da tristeza. Você costumava sorrir pouco, porém eu tinha a sorte de ver todos os teus poucos sorrisos e marcá-los em minha mente, como um lembrete do que eu deveria fazer, lhe arrancar sorrisos, da forma mais boba ou linda. Apenas sabia que deveria te fazer feliz, isso era o mínimo. Pois você, apenas por marcar minha vida com tua presença já havia feito muito. Você tentou acabar com a minha timidez, se aproximar.. na verdade conseguia, eu costumava falar demais quando estava contigo porém rápido demais, como se quisesse cortar o assunto, então você se afastava. Eu morria por dentro por estar acabando com tudo sem querer. Hoje me arrependo de tanta coisas, uma delas é não ter tido coragem pra lhe falar tudo o que eu sentia, e assim ter te perdido, sem ao menos ter te tido por completo.”
— Lembranças, saudade, é isso.
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Solta o verbo meu jovem.